tag:blogger.com,1999:blog-7684587946861102596.post5016004048746197538..comments2023-10-03T18:32:44.981+01:00Comments on animalogos: Meat is murder?Anna Olssonhttp://www.blogger.com/profile/17336512136344701534noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7684587946861102596.post-7738362223099965832013-01-30T22:48:45.913+00:002013-01-30T22:48:45.913+00:00O texto é interessante mas deixa algumas pontas so...O texto é interessante mas deixa algumas pontas soltas. Desde logo, se o autor considera eticamente aceitável matar animais, certamente que também considerará aceitável matar cães e gatos para a nossa alimentação. Por uma questão de coerência.<br />No entanto, se é óbvio que muitos animais são seres sencientes, capazes de usufruir de diversos sentimentos, é também óbvio que têm interesse em viver. Assim, não é eticamente defensável que o ser humano, apenas por uma questão de prazer e não de necessidade, se assuma como dono e senhor do destino dos animais.<br />Quanto ao quarto argumento, é bastante fraco pois, mais uma vez, atribui ao ser humano uma decisão que não lhe compete.<br />Ainda assim, e apesar de eu entender que seres humanos mais esclarecidos necessitam de justificar a sua dieta omnívora, a questão é que a grande maioria dos animais que eles comem não têm uma vida feliz mas sim uma vida cheia de sofrimento.Jorge Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/12007234901610482037noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7684587946861102596.post-61488635874956609732011-11-30T14:30:31.223+00:002011-11-30T14:30:31.223+00:00Concordo.
Absterem-se do consumo de carne de vaca...Concordo. <br />Absterem-se do consumo de carne de vaca não será de todo, igual (nem tão fácil) à abstenção total de carne. Contudo, há sempre quem não goste (na totalidade ou tanto) de outros tipos de carne e por isso, a longo prazo penso que essa situação se tornaria tão "grave" (difícil) quanto uma redução significativa do consumo de carne na alimentação dessas mesmas pessoas.<br />Assim, penso que esse pode ser, ainda que com as suas limitações, um bom exemplo para aqueles que "não consigo, gosto muito de carne" (tal como eu gosto) pois, a meu ver é tudo uma questão de prioridades e não de necessidades.Cláudia Valentehttps://www.blogger.com/profile/01576160878551100843noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7684587946861102596.post-80899342601245800312011-11-30T14:10:29.760+00:002011-11-30T14:10:29.760+00:00Cara Cláudia,
Gostei muito do teu manifesto veget...Cara Cláudia,<br /><br />Gostei muito do teu manifesto vegetariano, se é que assim lhe posso chamar. Aprecio especialmente a tua inversão do ónus da prova. Isto é, porque é que quem se abstém de comer "carne" (como sinónimo de produtos de origem animal) é que tem de se justificar? Talvez porque comer carne se tenha tornado uma acto banal, inconsciente e descontextualizado. Na crise das vacas loucas, as pessoas foram forçadas a tomar consciência da sua condição carnívora e confrontadas com a a origem (o centexto) do que consumiam. Mas o que aconteceu não foi a diminuição do consumo de carne mas a transferência desse consumo para outras carnes (aves e suínos).Manuel SantAnahttps://www.blogger.com/profile/03380141463075539911noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7684587946861102596.post-13292508185973934862011-11-29T00:23:30.137+00:002011-11-29T00:23:30.137+00:00Não podia concordar mais com o que é dito, uma vez...Não podia concordar mais com o que é dito, uma vez que partilho do mesmo raciocínio que o autor no que toca ao assunto.<br /><br />De facto são vários os argumentos apresentados para todas as questões que nascem com este problema ético - “Meat is murder” - com que o mundo (ou parte dele) se começou a deparar. De lamentar que a maioria deles sejam não válidos (a meu ver) e acima de tudo fáceis e desinformados. Recentemente, alterei os meus hábitos alimentares e (in)felizmente sou alvo desses mesmos argumentos. “Porque é que não comes carne (nem peixe) se os animais também se comem uns aos outros?” “Não é por deixares de os comer que não os vão continuar a matar.” “És vegetariana? Mas isso faz mal.” “Isso são modas, depois passa-te.” “Não me digas que é por causa dos animaizinhos.” “Ai eu não consigo, gosto muito de carne.”, entre muitos outros.<br /><br />Confesso que embora chegue quase a ser doloroso estar constantemente a justificar porque é que vou comer aquilo que vou comer, a verdade é que estas constantes acabam por ser um exercício com importante carácter educacional para aqueles que questionam e de reflexão /coesão de ideias para mim. Contudo, perante aquilo que ouço só posso concluir que de facto, é preciso que as pessoas se informem, se esclareçam, que percam o medo de ver e ler e que deixem de ignorar a informação, muitas vezes diante das mesmas. É preciso que se tornem coerentes com elas próprias. É preciso que compreendam que os animais não exploram outros animais mas, que os matam para se poderem alimentar e que durante a predação, à partida, ainda lhes é dada a possibilidade de fuga e que é essa diferença que torna os nossos actos condenáveis. É preciso que tomem consciência das suas escolhas e das suas consequências. É urgente que percebam que são muitos “eus” que fazem um todo, que só quando cada um de nós (todos) reduzir o consumo de carne (derivados e peixe) é que o mercado se vai alterar, que a procura será menor, a oferta menor, as condições de exploração melhores e talvez a quantidade de animais explorados diminua. É preciso que percebam se de facto uma alimentação vegetariana, vegana ou flexitariana é prejudicial e caso o seja, compreendê-lo verdadeiramente porque o é. É preciso que saibam por que é que os animaizinhos são zinhos, quando o dizem. É preciso que compreendam e encarem as verdadeiras diferenças (que percebam que não são assim tantas) entre esses animais e estes (nós), e que de facto há coisas – vidas - que se sobrepõem aos seus gostos, às suas futilidades. Basta pensar na época das “Vacas Loucas” em que muitas foram as pessoas (as tais amantes de carne) que se absteram de a comer. É preciso começar por algum lado (começar pela diminuição de determinados consumos, pelo intercalar de opções) ainda que sem grande severidade porque esse, ainda que moroso, é o verdadeiro caminho. <br /><br />Será que se cada um tivesse de “viver” com a vaca todo o percurso da sua vida/morte cada vez que quisesse comer o seu hamburguer continuaria a fazê-lo?<br /><br />É preciso finalmente, compreender que o mundo foi feito para todos, e não só para nós Homens, e que precisa de todos para se manter vivo. É preciso ser razoável ao ponto de concluir que no mínimo, devem ser oferecidas as melhores condições de bem-estar já que decidimos explorá-los para que possamos beber muito leite, comer muita carne, comer muito peixe.<br /><br />É preciso que a pergunta feita passe a ser “Porque é que comes carne?”.<br /><br /><br />Cláudia ValenteCláudia Valentehttps://www.blogger.com/profile/01576160878551100843noreply@blogger.com