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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A Evolução de Darwin no Porto
A Exposição "A Evolução de Darwin" está agora no Porto!
Desde o passado dia 1 de Fevereiro que a renovada Casa Andresen, situada no Jardim Botânico do Porto, acolhe a exposição criada para celebrar os 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos da Teoria da Evolução das Espécies. A exposição vem também celebrar o centenário da Universidade do Porto e o Ano Internacional da Biodiversidade (2010) já que a Casa Andresen acolherá, a partir de 2012, a Galeria da Biodiversidade.
Decorrem também um sem número de actividades paralelas. Acompanhe as novidades na página do Facebook da exposição.
Etiquetas:
biologia,
evolução,
Manuel Sant'Ana
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Passerelle - Joana Vasconcelos
Joana Vasconcelos
Passerelle (2005)
Cães em faiança, ferro metalizado e cromado, motor, quadro de comando e protecção, pedal e PVC
230 x 366 x 205 cm
Colecção da Artista
Exposição "Sem Rede"
Museu Berardo, 01/03 - 18/05/2010
Passerelle (2005)
Cães em faiança, ferro metalizado e cromado, motor, quadro de comando e protecção, pedal e PVC
230 x 366 x 205 cm
Colecção da Artista
Exposição "Sem Rede"
Museu Berardo, 01/03 - 18/05/2010
Não é possível ficar-se indiferente à obra da artista plástica Joana Vasconcelos (n. 1971, Paris). As sua peças são feitas para nos desafiar, recorrendo a três mecanismos principais: a sobre-dimensão, a transmutação do contexto funcional dos materiais utilizados e o convite à interacção directa com o público.
Em Passerelle (2005), somos convidados - através de um pedal à nossa disposição - a desencadear um mecanismo giratório que suspende cães em faiança presos pelo pescoço por grossas coleiras de couro. Ao aceitar fazê-lo estamos a contribuir para o processo criativo - e ao mesmo tempo destrutivo - que justifica a própria obra. Quando, em Maio último, visitei a exposição "Sem Rede" no Museu Berardo eram já mais os cacos que jaziam no chão do que os animais suspensos na engrenagem. Só havia dois cães inteiros; todos os outros se apresentavam mais ou menos quebrados.
Passerelle abre-se a interpretações várias, nomeadamente no que diz respeito à nossa relação com os animais e ao uso que deles fazemos. A homologia existente entre o mecanismo giratório e a linha de abate de um matadouro é evidente. Não se tratam, no entanto, de galinhas mas de antes de imagens esteriotipadas de cães de raças populares como o Dálmata, o Collie ou o Boxer. São portanto ícones, que representam mais do que as suas raças e mais do que a espécie canina da mesma forma que uma modelo numa passerelle é a representação iconográfica da beleza feminina.
O facto de caber ao visitante a opção de fazer desencadear o mecanismo remete-nos para a responsabilidade inerente às decisões quotidianas que envolvem o uso de animais. Os cacos que se vão amontoando na base da peça impelem o público a confrontrar-se com as consequências das suas acções. Podemos não ter o hábito de comer cães, é certo, mas não deixamos de lhes produzir dano de inúmeras formas.
Talvez nada disto tenha motivado a artista. Mas a riqueza de uma obra de arte está na multiplicidade de interpretações que permite.
Em Passerelle (2005), somos convidados - através de um pedal à nossa disposição - a desencadear um mecanismo giratório que suspende cães em faiança presos pelo pescoço por grossas coleiras de couro. Ao aceitar fazê-lo estamos a contribuir para o processo criativo - e ao mesmo tempo destrutivo - que justifica a própria obra. Quando, em Maio último, visitei a exposição "Sem Rede" no Museu Berardo eram já mais os cacos que jaziam no chão do que os animais suspensos na engrenagem. Só havia dois cães inteiros; todos os outros se apresentavam mais ou menos quebrados.
Passerelle abre-se a interpretações várias, nomeadamente no que diz respeito à nossa relação com os animais e ao uso que deles fazemos. A homologia existente entre o mecanismo giratório e a linha de abate de um matadouro é evidente. Não se tratam, no entanto, de galinhas mas de antes de imagens esteriotipadas de cães de raças populares como o Dálmata, o Collie ou o Boxer. São portanto ícones, que representam mais do que as suas raças e mais do que a espécie canina da mesma forma que uma modelo numa passerelle é a representação iconográfica da beleza feminina.
O facto de caber ao visitante a opção de fazer desencadear o mecanismo remete-nos para a responsabilidade inerente às decisões quotidianas que envolvem o uso de animais. Os cacos que se vão amontoando na base da peça impelem o público a confrontrar-se com as consequências das suas acções. Podemos não ter o hábito de comer cães, é certo, mas não deixamos de lhes produzir dano de inúmeras formas.
Talvez nada disto tenha motivado a artista. Mas a riqueza de uma obra de arte está na multiplicidade de interpretações que permite.
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animais na sociedade,
Manuel Sant'Ana
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Animals in Europe
Eurogroup for Animal Welfare junta o esforço das ONGs de protecção animal ao nível europeu. A mais recente edição da sua newsletter Animals in Europe acabou de sair.
Em destaque está o relatório do European Food Safety Agency (EFSA) sobre transporte de animais e a declaração europeia sobre alternativas à castração cirúrgica de porcos.
Em destaque está o relatório do European Food Safety Agency (EFSA) sobre transporte de animais e a declaração europeia sobre alternativas à castração cirúrgica de porcos.
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Anna Olsson,
bem-estar animal,
política
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