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Entregaram-me o folheto em maio, quando a AVP estava a distribui-lo em diversos polos universitários em Portugal. O folheto utiliza celebridades vegetarianos, estórias com animais, problemas de bem-estar na pecuária, aquacultura e pesca, aspetos ambientais e observações nutricionais para argumentar em prol de uma alimentação vegetariana. Claro que a informação apresentada é escolhida em função do objetivo da campanha, mas os factos apresentados são corretos, e não há um exagero na escolha de imagens para ilustrar práticas desagradáveis na produção de animais.
É preciso falar e alertar, mesmo que muitos já saibam e concordem que o atual consumo de carne no mundo industrializado e o crescimento do consumo nas economias emergentes é insustentável. Mas entre consumir menos carne e tornar-se vegetariano há um passo enorme, e um passo que se calhar nem sequer é necessário.
Eis a minha única reserva sobre esta campanha. Poucos portugueses estarão dispostos a excluir completamente carne da sua alimentação, mas muitos poderão vir a reduzir o seu consumo. Infelizmente, a campanha parece muito mais dirigido para o (muito mais pequeno) primeiro do que para o segundo grupo.
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