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sábado, 19 de junho de 2010
Que Peixe Comer?
Que diferença faz para o planeta Terra as opções gastronómicas que tomamos todos os dias? Para quem gosta de comer peixe, a Liga para a Protecção da Natureza criou a plataforma electrónica "Que Peixe Comer... para um Consumo Sustentável?". Este projecto, que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, pretende providenciar informação útil e prática para se consumir peixe de forma responsável. A ferramenta pedagógica é agradável de utilizar e o design é informal e apelativo. Ficamos a conhecer algumas das principais espécies de peixe da nossa costa, métodos de pesca utilizados, receitas culinárias e dicas para se escolher peixe sem danificar os ecossistemas marinhos. A versão experimental já está disponível e as opiniões são bem vindas!
4 comentários:
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De facto - o site é mesmo muito apelativo. É bonito, engraçado e fácil de usar, e são poucos os sites que conseguem combinar estes três aspectos.
ResponderEliminarPosso acrescentar que Alho Francês à Brás é mesmo bom, e desde muito o meu prato preferido no restaurante Alfarroba no Porto.
Folgo em saber que esse prato se recomenda. Eu devo confessar que o meu calcanhar de Aquiles, no que ao consumo sustentável de peixe diz respeito, é mesmo o bacalhau. A questão cultural impede-me de recusar um Bacalhau à Brás, com natas ou com todos (não sou nada esquisito). Mas vou experimentar a alternativa.
ResponderEliminarMas no que diz respeito ao bacalhau, à Brás e com natas são pratos a salientar do ponto de vista de sustentabilidade. Usa-se uma quantidade relativemente pequena de bacalhau que depois dá gosto aos outros ingredientes; facilmente cuzinhas para 3-4 pessoas de uma só posta. O que se devia de facto guardar para a ceia do Natal é o bacalhau com todos, em que uma pessoa se calhar come posta e meia.
ResponderEliminarFala-se pouco disto, mas do ponto de vista de consumo sustentável de peixe e carne, os pratos e práticas antigos são exemplos excelentes a seguir. Antigamente limitava-se a quantidade de proteina animal a usar porque simplesmente não havia. Eis os pratos de bacalhau como os de cima, ou pataniscas. Ou as diversas feijoadas, incluindo tripas à moda do Porto, onde se combina quantidades pequenas de proteina de origem animal com uma das melhores fontes de proteina vegetal, o feijão. E bacalhao com grão. E o próprio arroz de feijão, prato maravilhoso que só a cuzinha portuguesa tem.
Vou ver o que Dona Júlia propõe para hoje (temo que pode não ser nenhum destes, por muito que agora me apetece..)
Estamos perante uma visão muito ao encontro da perspectiva da corrente ética do Respeito pela Natureza. O consumo de peixes de viveiros, por exemplo, poderá dar uma resposta ao problema ambiental da sobre-pescagem destas espécies. Já segundo outras perspectivas éticsa (utilitarista, direitos dos animais), a redução do consumo, a alteração do tipo de espécies pescadas ou a piscicultura não resolvem o problema. Bem pelo contrário. Acho que o meu próximo post vai ser mesmo sobre algo curioso que encontrei na internet a este respeito...
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